quarta-feira, 26 de agosto de 2020

 

OMS prevê vacina a US$ 10 a dose; Brasil gastaria R$ 4 bi com vulneráveis

 

O consórcio mundial criado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) para garantir a vacinação contra a covid-19 negocia levar o produto aos países por um preço médio de US$ 10 por dose, cerca de R$ 55. O valor é significativamente mais baixo do que empresas de ponta anunciaram nos últimos meses. A estimativa é de que uma imunização exigirá duas doses da vacina. Cerca de 90 países mais pobres do mundo receberiam gratuitamente o produto. Mas o Brasil não faz parte desse pacote, já que é considerado como uma economia de renda média. Assim, o governo terá de pagar para ter acesso à vacina.

Depois de um período de hesitação, o Brasil já indicou que está disposto a fazer parte da aliança. Mas, neste momento, negocia os termos de seu compromisso, que precisa estar fechado até dia 31 de agosto. O governo tem até o dia 18 de setembro para indicar o valor que está disposto a destinar para a aliança e os primeiros pagamentos devem ocorrer a partir de 9 de outubro. A vantagem da aliança é sua capacidade de negociar um desconto importante com empresas, já que oferece em troca uma garantia de compras de bilhões de doses.

UOL

terça-feira, 25 de agosto de 2020

Após indiciamento por homicídio, PSD suspende filiação de deputada Flordelis

 


O Partido Social Democrático (PSD) decidiu suspender a filiação da deputada federal Flordelis (RJ). Nesta segunda-feira, 24, a Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu que a deputada é mandante do assassinato do próprio marido, pastor Anderson do Carmo.

De acordo com presidente do partido, Gilberto Kassab, a sigla vai adotar medidas internas para expulsar a deputada de seus quadros.

“Diante do indiciamento da parlamentar, o corpo jurídico do partido adotará as medidas para a suspensão imediata de sua filiação e, a partir dos desdobramentos perante a Justiça, serão adotadas as medidas estatutárias para a expulsão da parlamentar dos seus quadros”, afirmou Kassab, por meio de nota.

Assassinato

A deputada foi indiciada pelo crime de homicídio triplamente qualificado, tentativa de homicídio, falsidade ideológica, uso de documento falso e organização criminosa majorada.

De acordo com o delegado Allan Duarte, titular da Delegacia de Homicídios de Niterói, São Gonçalo, Itaboraí e Maricá (DHNSGI), no Estado do Rio de Janeiro, na primeira fase da investigação foi identificado como executor o filho biológico da deputada, Flávio dos Santos Rodrigues. O filho adotivo do casal, Lucas César dos Santos, foi apontado como a pessoa que comprou a arma utilizada no assassinato.

Na segunda fase da apuração, ainda segundo o delegado, novas provas e ações de inteligência constataram que Flordelis foi a mandante do homicídio. A investigação aponta como motivação principal a disputa de poder entre o casal e a emancipação financeira dela.

O pastor Anderson do Carmo foi assassinado no dia 16 de junho do ano passado, dentro da própria casa, no bairro Badu, em Niterói. Na ocasião, Flordelis relatou que o pastor teria sido morto durante um assalto, após o casal ter sido seguido por elementos suspeitos em uma moto. Ele foi atingido por tiros na garagem, quando retornou ao carro para buscar algo que tinha esquecido.

 

Coronavírus: Brasil registra 565 óbitos e 17 mil casos nas últimas 24h; São 115 mil mortes e 3,6 milhões de infectados

 

Foto: Sebastião Moreira/EFE

O Ministério da Saúde divulgou os dados mais recentes sobre o coronavírus no Brasil nesta segunda-feira (24):

– Registro de 565 óbitos nas últimas 24h, totalizando 115.309 mortes;

– Foram 17.078 novos casos de coronavírus registrados, no total 3.622.861 pessoas já foram infectadas.

– O número total de recuperados do coronavírus é 2.778.709, com o registro de mais 39.674 pacientes curados. Outros 728.843 pacientes estão em acompanhamento.

segunda-feira, 24 de agosto de 2020

 

Prefeita de Rafael Godeiro/RN pode se tornar inelegível

Agora Almino Afonso Informa: Rafael Godeiro/RN: Prefeito convoca ...
Ex-prefeito Dr. Abel Belarmino de Amorim Filho
Agora Almino Afonso Informa: Prefeita do Município de Rafael ...
Prefeita Ludmila Carlos Amorim de Araújo
Os nomes do ex-prefeito de Rafael Godeiro/RN Dr. Abel Filho (MDB) e da atual prefeita Ludmila Amorim (MDB), que é sua sobrinha, constam na RELAÇÃO DE CONTAS REPROVADAS pelo Tribunal de Contas do Estado do Rio Grande do Norte (TCE/RN). Os dois, como mostram os quadros acima, são responsáveis por dez processos, sendo sete do ex-prefeito e três da prefeita. Essa situação pode tornar a prefeita Ludmila Amorim inelegível. Aguardemos!

 

ÚLTIMO CURRAL ELEITORAL

A disputa pela Prefeitura de Almino Afonso, município encravado na região do Médio/Alto Oeste potiguar, será entre a chamada velha política, representada pela tradicional família Abel, e o novo, conduzido por Dr. Netinho. Pela primeira vez em décadas, a oposição tem chances reais de vencer as eleições, conforme todas as pesquisas realizadas até aqui e que estão nas mãos dos líderes políticos locais.

Os Abéis são conscientes do desejo de mudança da população, por isso, se dividiram para tentar evitar uma derrota. Os irmãos Waldênio Amorim (PSB), atual prefeito, e Bernardo Amorim (Avante), deputado estadual, encenaram uma briga. Waldênio será candidato à reeleição, enquanto Bernardo lançou a filha Jéssica Amorim (MDB) como a sua candidata.

Ou seja, na estratégia da tradicional família, os Abéis continuariam no poder com o tio ou sobrinha. E, daí, ampliaria por mais quatro anos a sequência no controle do município, iniciado na década de 80 e que se mantém até hoje.

Nesse período, os Abéis se beneficiam do Poder. Em 1982, chegaram à Prefeitura com o prefeito eleito Zé Fernandes, que teve como vice-prefeito o velho Abel. Em seguida, em 1988, elegeram prefeito Abel Filho, que também foi prefeito do vizinho município de Rafael Godeiro. Depois, em 1992, ganharam com a prefeita Ribana Fiala, na época esposa de Bernardo Amorim, ou seja, nora do velho Abel. Em 1996, a única derrota em quatro décadas, quando Zé Fernandes derrotou Fátima Amorim, outra nora do velho Abel, casada com Nilson, irmão de Bernardo e de Waldênio Amorim.

Na sequência, os Abéis assumiram a Prefeitura e não soltaram mais, elegendo Bernardo Amorim em 2000 e 2004, Lawrence Amorim, sobrinho de Bernardo e Waldênio, em 2008 e 2012, e por fim, elegendo Waldênio Amorim em 2016.

Nessas quatro décadas, os Abéis montaram estrutura que salta aos olhos, controlando a maternidade local, espécie de “galinha dos ovos de ouro”, conseguiram formar filhos e sobrinhos em medicina, para servir aos projetos políticos. Enquanto os filhos de famílias mais humildes não tiveram direito a um ensino de qualidade, nem a oportunidade de emprego e de vencer na cidade.

Almino Afonso ficou parada no tempo. O município não se desenvolve, não oferece nada aos jovens que, sem perspectiva local, precisam sair para outras cidades em busca de um futuro melhor. Para se ter ideia do atraso, a Prefeitura de Almino Afonso, talvez, seja a única do RN ou quem sabe do País, que usa cheque para pagar conta, em plena era da tecnologia e da transparência no serviço público.

Em municípios onde o coronelismo se perpetua, a política deixa de ser a ciência do bom governo e, em vez disso, torna-se arte da conquista e da conservação do poder.

É nesse cenário, de contraponto da velha política, que a postulação de Dr. Netinho ganha força. O candidato de oposição chega forte a partir de uma base construída pelo vereador Júnior de Mourão (Republicanos), que dá sustentação ao projeto de mudança de Almino Afonso.

Portanto, os mais de cinco mil eleitores de Almino Afonso terão a oportunidade, pela primeira vez em décadas, de escolher entre a política do coronelismo e a nova política.

Em tempo, Almino Afonso é um dos poucos municípios da região que ainda não se livrou da política do “curral eleitoral”. Quem sabe não será este ano.

Ronaldinho Gaúcho e irmão podem deixar a prisão no Paraguai nesta segunda-feira

 


O futuro do ex-jogador Ronaldinho Gaúcho e seu irmão e empresário Roberto de Assis Moreira, presos em Assunção há cinco meses, será definido nesta segunda-feira. A Justiça do Paraguai marcou para essa data, às 14 horas locais (15 horas de Brasília), uma audiência que vai julgar o caso dos dois ex-atletas brasileiros. Nela, um juiz analisará se concederá a ambos a liberdade de retornar ao Brasil.

Ronaldinho Gaúcho e Assis são acusados de usarem passaportes falsos para entrar no Paraguai. Os dois foram presos em 6 de março e ficarem por cerca de um mês em um presídio de segurança máxima no país. Em abril, a Justiça do Paraguai aceitou a transferência para prisão domiciliar, em um hotel de Assunção, após fiança de US$ 1,6 milhão (o equivalente a cerca de R$ 8,5 milhões).

No último dia 7, os promotores pediram ao juiz a suspensão condicional do procedimento para que o ídolo do Barcelona e seu irmão possam retornar ao seu país. Com a audiência preliminar “termina basicamente uma das etapas do processo… é onde se analisa o requerimento conclusivo do Ministério Público e se cede a palavra à defesa”, explicou o juiz Gustavo Amarilla à rádio paraguaia Primero de Marzo.

O magistrado disse que na audiência, que será presencial e será realizada na sede do Poder Judiciário do Paraguai, perguntará aos acusados se estão de acordo com a proposta apresentada pelo Ministério Público.

Os promotores investigavam ainda suposta participação de Ronaldinho Gaúcho e o irmão em uma organização criminosa especializada em falsificação de documentos e lavagem de dinheiro no país sul-americano. Desde o início das investigações, a defesa dos ex-atletas brasileiros alega que os dois foram enganados e não sabiam que os passaportes tinham sido adulterados.

O caso envolvendo o ex-jogador brasileiro virou um escândalo no Paraguai e atingiu vários funcionários da Diretoria de Migração e do Departamento de Identificação, que emitem passaportes e cartões de identidade, além de fiscais do Aeroporto Internacional Silvio Pettirossi, em Assunção. Dezoito pessoas foram detidas por envolvimento no caso.

Em março, a Justiça havia determinado que Ronaldinho Gaúcho e o irmão precisavam permanecer detidos durante a investigação. O inquérito poderia durar até seis meses para ser concluído, de acordo com as leis paraguaias.

Reabertura das agências do INSS é adiada para 14 de setembro

 Foi publicada nesta segunda 24 no Diário Oficial da União a portaria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e da Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia que prorroga o atendimento aos segurados e beneficiários, exclusivamente por canais remotos, até o dia 11 de setembro. A retomada do atendimento presencial nas agências da Previdência está prevista para ocorrer em 14 de setembro.

A decisão pela prorrogação foi anunciada na sexta-feira (21) passada. A suspensão do atendimento nas unidades ocorreu em março em razão da pandemia da covid-19 e, desde então, o INSS e o Ministério da Economia vem prorrogando o atendimento remoto. De acordo com a última portaria, publicada em julho, a reabertura estava prevista para hoje (24).

A retomada deverá ser gradual e o atendimento com agendamento prévio pelos canais remotos. Até lá, para acessar os serviços da Previdência, os segurados e beneficiários devem utilizar os canais Meu INSS, pela internet, e Central 135, pelo telefone. Segundo o INSS, essas formas de atendimento continuarão sendo utilizadas mesmo após a reabertura das agências e serão adotadas medidas para simplificação dos procedimentos e a ampliação do prazo para cumprir exigências.

A reabertura considerará as especificidades das 1.525 agências da Previdência Social em todo o Brasil. Cada unidade deverá avaliar o perfil do quadro de servidores e contratados, o volume de atendimentos realizados, a organização do espaço físico, as medidas de limpeza e os equipamentos de proteção individual e coletiva. Aquelas que não reunirem as condições mínimas de segurança sanitária continuarão em regime de plantão reduzido para tirar dúvidas.

Novos procedimentos

Para agilizar os seus procedimentos, o INSS passou a adotar o serviço chamado Exigência Expressa para entrega de documentação para a análise de requerimentos que, por algum motivo, não puderam ser concluídos por meio remoto. Desde julho, a novidade está em vigor em São Paulo e, este mês, foi estendida a todo o país.

Os documentos poderão ser entregues em urnas que foram colocadas na entrada das agências. O interessado deve depositar nelas cópias simples dos documentos solicitados pelo INSS, na unidade da Previdência mais próxima de sua residência. Para isso, é preciso fazer o agendamento pelo Meu INSS ou Central 135.

Além disso, o instituto iniciou o projeto-piloto da prova de vida por biometria facial. A prova de vida digital será feita nos aplicativos do Governo Digital e Meu INSS com o uso da câmera do celular do cidadão. Como se trata de um projeto-piloto, o ícone para a prova de vida digital só estará disponível para os usuários escolhidos. Cerca de 500 mil segurados foram selecionados pelo órgão.

Obrigatória para o recebimento de aposentadoria, auxílios e pensões, a prova de vida deve ser feita todos os anos, no mês de aniversário do segurado, na agência bancária onde o benefício é sacado. Caso o próprio segurado não possa comparecer, algum representante legal pode ir em seu lugar. Por causa da pandemia do novo coronavírus, o procedimento está suspenso até setembro.

O Presidente anunciou em Ipanguaçu que o auxílio emergencial segue até dezembro; Presidente disse que o valor não está definido.

 

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, nesta sexta-feira 21, durante visita à cidade de Ipanguaçu, que o Auxílio Emergencial será prorrogado até dezembro. Ele disse que o valor ainda do benefício não está definido. 

"O Auxílio Emergencial custa R$ 50 bilhões. Infelizmente, não pode ser definitivo, mas vamos continuar com ele, mesmo com valores diferentes, até que a economia possa pegar em nosso país", disse Jair Bolsonaro.

O anúncio foi feito ao ser questionado por uma apoiadora sobre a prorrogação do benefício. Ele respondeu, do púlpito em Ipanguaçu, que seria mantido. "Até dezembro, só não sei o valor", reforçou.

O benefício paga R$ 600 mensais aos trabalhadores informais e desempregados em razão da pandemia do coronavírus. A última parcela, para os trabalhadores que fazem parte do programa Bolsa Família, termina de ser paga no final deste mês.

Primeira visita ao RN 


Em terras potiguares, o presidente participa da inaugurações de moradias, obras contra a seca, além do anúncio de medidas para ampliar o acesso da população à internet e apoio ao setor produtivo de camarões.

Em Mossoró, o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, afirmou durante a entrega de 300 unidades habitacionais, que voltará com Bolsonaro ao Rio Grande do Norte, entre junho e julho de 2021, para entregar a obra de transposição das águas do Rio São Francisco na região. 


UFERSA

Ainda em Mossoró, o presidente anunciou a nomeação da professora Ludimilla Oliveira como nova reitora da Universidade Federal do Semi-Árido (Ufersa). A professora ficou em terceiro lugar nas eleições da instituição, ao somar 18, 33% dos votos.

 

Coronavírus: Anticorpos duram apenas três meses, diz Oxford

 

O primeiro caso de reinfecção por Covid-19 no Brasil, apontado pela USP (Universidade de São Paulo) há três semanas, pode ter explicação científica. Estudo de Oxford, no Reino Unido, indica que os anticorpos do novo coronavírus duram apenas três meses no organismo.

Durante transmissão ao vivo no YouTube, o professor John Bell afirmou que pessoas diagnosticadas com a Covid-19 em março já podem estar suscetíveis a reinfecções porque os anticorpos podem se esgotar entre 10% e 30% a cada mês.

Estudo feito pela King’s College, de Londres, com cerca de 90 pessoas apontou que as células de defesa atingiam um ápice três semanas após os primeiros sintomas e depois desapareciam rapidamente.

Em casos de doenças respiratórias causadas por coronavírus (como Sars e Mers), é criada uma imunidade de cerca de dois anos. Em outras variações do vírus (como a OC43 e a HKU1), pacientes ficaram imunes por um determinado período de tempo.

No Brasil, a paciente reinfectada é uma técnica de enfermagem de 24 anos que tem histórico de sobrepeso e dor de cabeça, mas sem comorbidades relacionadas à Covid-19.

Em 4 de maio, a paciente teve contato com um colega de trabalho com coronavírus. O primeiro diagnóstico positivo veio nove dias depois, e a técnica de enfermagem se recuperou bem da doença.

Foram 38 dias assintomática até a segunda infecção. Em 27 de junho, os sintomas da Covid-19 voltaram e ela teve um novo diagnóstico positivo para a doença em 2 de julho.

Da segunda vez, a infecção não evoluiu tão quanto na primeira. Além de ter mais dois familiares contaminados, a técnica de enfermagem apresentou sintomas mais fortes durante 12 dias.

Para os pesquisadores, o caso requer atenção do poder público. “Essa constatação traz implicações clínicas e epidemiológicas que precisam ser analisadas com cuidado pelas autoridades em saúde”, afirma o texto do estudo.

Segundo a publicação, apenas um caso, em Boston (EUA), tem semelhança com o brasileiro, já que casos de reinfecções podem ser confundidos com “falsos positivos”.

quinta-feira, 20 de agosto de 2020

Uma construção de Hospital por trás do Cemitério Público de João Dias está abandonada há vários anos; "Elefante Branco" é uma "herança maldita" dos gestores da oligarquia política familiar que "sufoca" o progresso do município.

 

Nesta quarta-feira (19), o município de João Dias está completando 57 anos de existência, motivo para celebrações geral por parte da população, se não fosse o "sufocamento" do progresso do município por parte de uma oligarquia política familiar que governa a cidade há mais de 40 anos.

Na última segunda-feira (17), o nosso blog divulgou uma matéria a respeito da demora na conclusão dos serviços de construção de um Centro de Eventos, Turismo e Cultura, localizado na entrada da cidade, de frente para o Cemitério Público e muito próximo da mansão pertencente a família da prefeita Tássia Veríssimo (PSD), que apesar de sua gestão já ter conseguido a liberação de 390.000 (trezentos e noventa mil reais) para os cofres do município, não conseguiu dar um andamento célere às obras no espaço público que, segundo a placa exposta no local, já deveria ter sido concluído, tanto pelo gestor anterior Gerlândio Luiz da Silva (Girlano), como, também, pela atual gestora que, claramente ignora o princípio da continuidade administrativa ou, supostamente, retarda a conclusão para que os serviços fossem retomados agora, próximo ao período eleitoral. (Veja novamente AQUI).

Para piorar a situação, descobrimos outro mistério, e também próximo ao Cemitério Público. Especificamente por trás do local onde estão sepultados os cidadãos do município já falecidos existe uma construção somente iniciada, quase que completamente coberta pela vegetação e, notadamente, apresentando indícios claríssimos de desperdício de dinheiro público.

De acordo com a fonte que nos repassou as informações, a construção apenas iniciada por trás do cemitério começou a ser edificada no terceiro mandato do falecido prefeito Paulo de Tarso (in memoriam), entre os anos de 2009 e 2010. No entanto, a benfeitoria que serviria para a melhoria do atendimento médico no município só teve as paredes levantadas e, ainda na gestão do ex-prefeito falecido foi abandonado.

Na gestão do ex-prefeito Girlano, que assumiu a prefeitura de João Dias após passar por uma eleição sem concorrentes e com a indicação do ex-prefeito Paulo de Tarso, quando sentou na cadeira de Chefe do Poder Executivo ele ignorou o investimento de recursos públicos no que seria o Hospital do município, que virou abrigo para animais e até de "fantasmas", dependendo da crença de cada um, por causa da proximidade do Cemitério Público.

O fato é que a atual prefeita Tássia Veríssimo também preferiu fazer "vista grossa" à edificação iniciada e não construída pelo seu saudoso pai, algo que poderia honrar o legado administrativo deixado pelo seu genitor, caso a gestora tivesse a sensibilidade de ordenar à sua equipe buscar informações sobre o convênio da obra, possível fim da vigência do contrato e, quem sabe, até construir o Hospital com recursos próprios da prefeitura, algo que não dependeria do esforço de buscar parcerias políticas para a conclusão da obra. Entretanto, nada foi feito, e o Hospital abandonado na entrada de João Dias só não é visto por causa do mato que tomou conta do "Elefante Branco".

O mistério aumenta em torno do "Elefante Branco" ou "Hospital Fantasma" quando fazemos buscas no Portal da Transparência do Governo Federal e até junto ao Governo do Estado, sendo que nada é encontrado sobre a obra apenas iniciada e abandonada pela administração municipal que, aparentemente, trata os recursos públicos quanto a este assunto como algo encerrado. Desta forma, entendemos que, possivelmente, uma pergunta caberia certamente com relação a este assunto: Cadê o dinheiro que estava aqui?

Mais uma vez, democraticamente, colocamos o espaço de nosso blog à disposição para a assessoria de comunicação da Prefeitura de João Dias nos esclarecer este assunto, algo que servirá para demonstrar transparência na questão da conservação dos patrimônios públicos e na condução dos atos administrativos da atual gestão.

Finalmente, cadê o dinheiro do Hospital?

quarta-feira, 19 de agosto de 2020

Renda Brasil pode alcançar até 21 milhões de famílias com benefício de R$ 300

 


O programa Renda Brasil, idealizado para substituir o Bolsa Família, pode alcançar até 21 milhões de famílias com o benefício de R$ 300. A informação é do portal OGlobo.

De acordo com a matéria publicada, o novo modelo prevê o pagamento do benefício às 14 milhões de famílias cadastradas no Bolsa Família, mais 6 ou 7 milhões de famílias que recebem o auxílio emergencial. Hoje, o auxílio de R$ 600 atende a cerca de 60 milhões de pessoas.

Segundo o OGlobo, programa vai aumentar o valor médio do Bolsa Família, que hoje é de R$ 190, para algo em torno de R$ 300. Com isso, os gastos do governo nesse campo vão praticamente dobrar.

Bolsonaro sanciona lei que libera mais dinheiro para estados cobrirem perdas com a pandemia

 


O presidente Jair Bolsonaro sancionou uma lei que confirma a liberação de R$ 16 bilhões para estados e municípios cobrirem as perdas de arrecadação com os seus respectivos fundos de participação: FPE e FPM. O texto está publicado na edição desta quarta-feira (19) do Diário Oficial da União.

Este auxílio financeiro já está em vigor desde abril, quando uma medida provisória foi editada autorizando a transferência do dinheiro, mas, para o benefício continuar valendo, precisava da confirmação do Congresso e de posterior sanção presidencial. Agora, o benefício está previsto em uma lei específica.

Até agora, segundo o Tesouro Nacional, foram repassados para estados e municípios R$ 9,86 bilhões, em quatro parcelas depositadas em abril, maio, junho e julho. No Rio Grande do Norte, o Governo do Estado foi o principal beneficiado, com um aporte de R$ 201,5 milhões ao todo. Entre os municípios, só a Prefeitura do Natal recebeu R$ 14,9 milhões.

O texto original da medida provisória estabelecia que o socorro financeiro duraria até julho, para cobrir o que os estados e municípios deixaram de receber entre março e junho de FPE e FPM, por causa da retratação econômica provocada pela pandemia do novo coronavírus.

No Congresso, contudo, houve uma extensão do benefício. Segundo o que ficou definido pelos deputados e senadores, e sancionado por Bolsonaro, o auxílio financeiro vai durar até dezembro, com a transferência de cinco novas parcelas. Os próximos pagamentos serão feitos com os R$ 6,14 bilhões que “sobraram” das quatro primeiras parcelas, com um limite mensal menor.

Apesar de a sanção ter sido publicada nesta quarta-feira, a próxima parcela do auxílio para cobrir FPE e FPM deverá ser creditada para os estados e municípios apenas em setembro. No mês que vem, porém, o Tesouro Nacional depositará uma verba para cobrir perdas de dois meses (julho e agosto).

A nova lei teve apenas um veto do presidente Jair Bolsonaro. Ele excluiu o dispositivo que obrigava a União a distribuir aos entes federados eventuais sobras de recursos do auxílio financeiro após novembro.

O presidente alegou que a medida, ao impedir o retorno dos “saldos sobressalentes do apoio financeiro” aos cofres da União, extrapola o objeto da lei. Afirmou ainda que a regra faria com que os repasses finais ficassem acima das perdas do FPE e FPM.

O veto será analisado agora pelos deputados e senadores, em sessão conjunta a ser marcada. Os parlamentares poderão manter a decisão presidencial ou derrubá-la, incluindo o dispositivo na lei.

Socorro financeiro

A transferência de recursos para que estados e municípios cubram as perdas com FPE e FPM se soma ao socorro financeiro pago pelo Governo Federal para que os entes minimizem as baixas de arrecadação de impostos de modo geral.

No caso do socorro financeiro, previsto na Lei Complementar 173, o Governo Federal já transferiu três de quatro parcelas. Ao todo, neste auxílio, estados e municípios receberão R$ 60 bilhões de repasse direto.

Deste auxílio, o Governo do Rio Grande do Norte recebeu até agora R$ 440,4 milhões. Ao todo, o Estado deverá receber aproximadamente R$ 597 milhões. O próximo repasse, segundo a Secretaria do Tesouro Nacional, está previsto para acontecer em 11 de setembro.

O auxílio previsto para os municípios potiguares é de R$ 350 milhões (nas quatro parcelas).

Tanto no caso do governo estadual quanto nas prefeituras, parte dos recursos deve ser direcionados para ações em saúde e assistência social relacionadas ao coronavírus e o restante pode ser usado livremente.

NÚMEROS

R$ 201,5 milhões
Foi o que o Governo do RN recebeu até agora para cobrir perdas com FPE e FPM

R$ 440,4 milhões
Foi o que o Governo do RN recebeu até agora para cobrir perdas com arrecadação de impostos

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

O Prefeito Bruno Anastácio implanta Prontuário Eletrônico do Cidadão nas Unidades de Saúde do Município.

 

A Prefeitura de Rafael Fernandes, através da Secretaria Municipal de Saúde de Rafael Fernandes, iniciou a implantação do Prontuário Eletrônico do Cidadão. Intitulado "Projeto Informatiza", a estratégia objetiva promover a informatização das Unidades de Saúde e a qualificação dos dados da Atenção Primária à Saúde.

O programa vai integrar as informações de saúde do cidadão em uma grande rede de dados. Com isso, os profissionais de saúde e gestores terão mais eficiência no atendimento e continuidade ao cuidado do paciente em qualquer tempo e lugar.

Segundo a Secretária Hiudevan Duarte, "a informatização das Unidades de Saúde possibilitará não apenas a substituição nos cadastros manuais dos usuários e unidades familiares, mas dará maior controle de dados e sistematização de informações, ferramenta necessária como exemplo para análise de acompanhamento de casos pacientes com diabetes, hipertensão e seu acompanhamento com a equipe da Atenção Básica."

A Secretária também destaca o desafio que foi enfrentado para implantação de tal Sistema de Informatização, projeto que fora iniciado nos primeiros meses de sua gestão frente à Secretaria de Saúde e teve como passo inicial a estruturação das Unidades de Saúde do Município, passando pela compra de equipamentos como tablets, computadores, notebooks e impressoras e por último, contratação de pessoal especializado em Tecnologia da Informação.

Somente para compra de aparelhos de informática, dentre eles tablets para todos os Agentes Comunitários de Saúde, Agentes de Endemias, computadores, notebooks e impressoras para os demais agentes da Atenção Básica, a gestão investiu mais R$ 40.000,00 (quarenta mil reais), não poupando assim recursos para estruturação de suas Equipes.

Com o processo de informatização implantando pela gestão do prefeito Bruno Anastácio (DEM), não apenas ganhará os profissionais de saúde, mas os usuários, uma vez que com o Prontuário Eletrônico passará a integrar e guardar dados para busca de melhorias para a população. O Prontuário deverá discriminar dados como; vacina, atendimentos realizados, exames, internações, medicamentos usados. O resultado será uma melhor, e mais organizada, oferta dos serviços de saúde pública.

‘ Tributo digital’ de Guedes vai tributar saques e pode incidir sobre mais operações que CPMF

 Apesar de ter sido batizado pelo ministro Paulo Guedes (Economia) de “imposto digital”, o novo tributo sobre transações financeiras que será proposto pelo governo está sendo desenhado para incidir sobre saques em dinheiro e pode ter um espectro de cobrança mais amplo do que a extinta CPMF.

O modelo está em fase final de formatação no Ministério da Economia, que busca a maior base possível para garantir uma arrecadação robusta, segundo participantes da discussão.

Embora o foco seja alcançar operações digitais, um interlocutor do ministro afirma que os saques também serão taxados.

A Receita Federal está debruçada sobre possíveis modelos para o novo tributo. Técnicos têm se reunido com representantes do Banco Central para avaliar os tipos de cobrança e seus efeitos colaterais.

O debate inclui a possibilidade de cobrar transações interbancárias, investimentos e até operações entre contas de mesma titularidade, algo que era isento enquanto vigorou a CPMF.

A análise feita no momento prevê incidência sobre o que vem sendo chamado de transações externas, como saques, compras em lojas e na internet, pagamentos de boletos ou contas e operações digitais.

O debate em aberto diz respeito às transações internas, como transferências de mesma titularidade, operações entre bancos e movimentação de uma conta corrente para um investimento.

Quando vigorou no país, entre 1997 e 2007, a CPMF incidiu sobre as movimentações financeiras, mas com exceções. Havia isenção para negociações de ações na bolsa de valores, transferências entre contas correntes de mesma titularidade e saques de aposentadorias, seguro-desemprego e salários.

Pessoas próximas a Guedes argumentam que a proposta em análise é menos nociva do que o atual emaranhado tributário do país, mas, nos bastidores, tratam a nova contribuição sobre pagamentos como “o novo antigo imposto”.

Um auxiliar do ministro afirma que a modulação do tributo precisa ser feita de forma a abarcar a maior base de arrecadação que, ao mesmo tempo, gere o menor volume de efeitos negativos.

Especialistas afirmam que, por suas características, a CPMF pode criar travas na economia, incentivar tentativas de burlar o sistema e ampliar o volume de operações em espécie.

Críticos dizem ainda que o tributo gera um amplo efeito em cascata. Uma mesma pessoa pode pagar o imposto mais de uma vez sobre o mesmo volume de dinheiro se, por exemplo, receber uma transferência bancária, pagar uma compra com esse recurso, sacar uma parcela e depois depositar novamente.

Esse efeito também é sentido pelas empresas, já que cada operação, compra de insumo ou contratação de serviço ao longo da cadeia de produção é alvo da cobrança. O custo acaba empurrado para o consumidor.

O modelo elaborado pelo Ministério da Economia prevê uma alíquota de 0,2%, com arrecadação potencial de R$ 120 bilhões ao ano.

Para alcançar esse volume de receita, a proposta desenhada pela pasta prevê cobrança em duas pontas. Por exemplo, se uma pessoa faz uma compra em uma loja online, o imposto é cobrado do comprador e da empresa vendedora. A incidência total daquela operação, portanto, será de 0,4%.

Em 2007, último ano em que vigorou, a CPMF tinha uma alíquota de 0,38% e incidia apenas de um lado da operação, na hora do débito na conta, por exemplo, no saque.

Procurada, a Receita Federal informou que só irá se manifestar sobre a proposta do novo imposto a partir do anúncio oficial das próximas etapas da reforma tributária.

O advogado tributarista Roberto Duque Estrada afirma que o tributo é altamente regressivo –onera mais os mais pobres– e guarda o risco de ter sua finalidade desviada ou a alíquota ampliada ao longo do tempo, conforme ocorreu com a CPMF.

Estrada acredita que os fatores negativos serão minimizados se o governo realmente criar o novo tributo em substituição de outros impostos. Ele ressalta que o modelo facilita a fiscalização e inibe a atuação de sonegadores.

Em relação às isenções, o tributarista afirma que é razoável que essas exceções existam para não onerar muito o contribuinte. Ele criticou a possibilidade de haver cobrança sobre transferências entre contas de mesma titularidade.

“É um absurdo ter que pagar imposto duas vezes em uma operação na qual eu movimento meu próprio dinheiro”, disse.

Na busca pela aprovação do imposto, Guedes prometeu apresentar um plano de desoneração de encargos trabalhistas. Há propostas para promover uma redução ampla de tributos sobre os salários mais baixos e fazer um corte parcial dos encargos para todas as faixas salariais.

Técnicos da pasta consideram que essa é uma troca importante de base arrecadatória, especialmente porque novas formas de trabalho desenvolvidas pela economia digital não são alcançadas pelo fisco.

O time de Guedes também quer usar a arrecadação da nova CPMF para ampliar a faixa de isenção do Imposto de Renda e bancar parte do novo programa social elaborado pelo governo, batizado de Renda Brasil.

No Congresso, há resistências em relação ao tributo, com campanha contrária encabeçada pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

“[Um imposto como a CPMF] é fácil de arrecadar, mas é muito perverso com o contribuinte e recai sobre as pessoas que têm menos renda”, avalia o tributarista Fernando Silveti, tributarista.

Para ele, o governo tem tentado reembalar –com nome diferente– um imposto muito semelhante ao que vigorou até 2007, e que foi derrubado pelo Congresso na época.

Silveti classifica esse modelo de tributação como “bastante inflacionário”, pois incide sobre uma base muito ampla, o que deve se refletir no aumento de custos e de preços dos produtos e serviços.

Essas também são as principais críticas de parlamentares ao imposto planejado pelo Ministério da Economia sem que a proposta nem sequer tenha sido oficialmente apresentada.

Em debate sobre a reforma tributária com congressistas, Guedes afirmou na semana passada que seria uma ignorância comparar a ideia que vem sendo estudada pela equipe econômica com a extinta CPMF. Ele, no entanto, não detalhou a proposta.

As discussões em torno desse imposto sobre transações resultaram, em setembro do ano passado, na queda do então secretário da Receita Federal, Marcos Cintra.

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pediu a demissão de Cintra diante do desgaste gerado com informações de que o governo queria um tributo nos moldes da CPMF.

Dez meses depois, Bolsonaro deu, em julho, aval para Guedes retomar esse debate e negociações com o Congresso.

“O que o Paulo Guedes está propondo não é CPMF, não. É uma tributação digital”, afirmou o presidente em julho — novamente sem que o governo exponha as diferenças entre os tributos.

Com a demora em apresentar a própria ideia de reforma tributária, a Câmara e o Senado já deram início a reuniões para modernizar e simplificar o sistema de impostos e contribuições do país.

Um modelo de tributação semelhante à CPMF não está em discussão na comissão sobre o tema e sofre resistência inclusive do relator, deputado Aguinaldo Ribeiro (PP-PB).

COMPARE A CPMF E O NOVO TRIBUTO

CPMF

0,38% era a alíquota em em 2007, quando foi extinta

Incidência

  • Em uma ponta da operação
  • Cobrança sobre movimentações financeiras
  • Havia isenção para negociações de ações na Bolsa, transferências entre contas-correntes de mesma titularidade e saques de aposentadorias, seguro-desemprego e salários


Novo tributo

0,4% é a alíquota estudada pelo governo

Incidência

  • Nas duas pontas, com cobrança de 0,2% sobre quem paga e quem recebe
  • Base de tributação ainda em estudo, mas governo quer cobrança não apenas em operações digitais como também em saques

Governo discute se vai tributar movimentações interbancárias, transferências entre contas de mesma titularidade e movimentações para investimentos.

 

SOROS PRODUZIDOS POR CAVALOS TÊM ANTICORPOS POTENTES PARA COVID-19

AGÊNCIA BRASIL

Trabalhos iniciados em maio deste ano por pesquisadores brasileiros de várias instituições científicas verificaram que soros produzidos por cavalos para o tratamento da covid-19 têm, em alguns casos, até 100 vezes mais potência em termos de anticorpos neutralizantes do vírus gerador da doença. A informação foi dada à Agência Brasil pelo coordenador do projeto, Jerson Lima Silva, do Instituto de Bioquímica Médica da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ).

Ele apresenta os resultados dos estudos hoje (13) à noite, durante simpósio sobre covid-19 na Academia Nacional de Medicina (ANM). Na ocasião, Lima Silva anunciará também o depósito de patente para garantia do processo tecnológico produzido no Brasil e a submissão de publicação no MedRxiv, que é um repositório de resultados preprint, ou seja, pré-publicados. Silva é também presidente da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj).

Quando começou, o projeto visava a obter gamaglobulina purificada, material biológico mais elaborado do que soros antiofídicos e antitetânicos. Esse soro é chamado hiperimune ou gamaglobulina hiperimune porque os pesquisadores inocularam o antígeno, durante três semanas, nos plasmas de cinco cavalos do Instituto Vital Brazil (IVB), laboratório oficial do governo fluminense.

Os animais foram inoculados com a proteína S recombinante do novo coronavírus, produzida no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe/UFRJ) e, após 70 dias, os plasmas dos equinos apresentaram anticorpos neutralizantes 20 a 100 vezes mais potentes contra o novo coronavírus do que os plasmas de pessoas que tiveram covid-19 e estão em convalescência, disse Jerson Lima Silva.

terça-feira, 11 de agosto de 2020

O auxílio emergencial representa 10% do PIB de 103 cidades do RN

 

O pagamento do auxílio emergencial representa 10% do Produto Interno Bruto (PIB) de 103 das 167 cidades do Rio Grande do Norte. O número foi revelado nesta segunda-feira (10) em estudo da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Os pesquisadores analisaram a relação entre os recursos federais e a manutenção da economia dos municípios brasileiros.

Segundo o estudo, o impacto estimado para todos os Estados do Nordeste, somados, é, em média, 6,5% do PIB. O valor representa é mais que o dobro da média nacional (2,5%). O Estado mais beneficiado é o Maranhão, com algo em torno de 8,6% do seu PIB. Para o Rio Grande do Norte, o impacto é de 5,3% do PIB potiguar.

O principal dado do levantamento, no entanto, é sobre o impacto do programa federal nas contas municipais. Os dados levantados pela UFPE mostram que as cinco parcelas auxílio emergencial equivalem a 10% ou mais do PIB para 1.709 municípios brasileiros. Deste total, 80,4% das cidades estão localizadas nos 9 Estados do Nordeste: Bahia (324), Piauí (200), Maranhão (192), Paraíba (186), Ceará (138), Pernambuco (131), Rio Grande do Norte (103), Alagoas (57) e Sergipe (44).

Ainda de acordo com o estudo, apesar de o estado de São Paulo ser o maior recebedor de recursos, em termos absolutos, quando comparado com o tamanho da sua economia e o impacto sobre o PIB, sua posição é de 25º. O estado mais beneficiado é o Maranhão, com algo em torno de 5% do seu PIB. “Os municípios das regiões Sul e Sudeste são os menos impactados relativamente analisando, ou seja, como percentual do PIB”, explicou o professor de economia da UFPE, Ecio Costa.

Para o pesquisador, o que mais chamou a atenção na pesquisa foi a eficácia e o foco da política. “A política vai diretamente na família dos municípios mais pobres das regiões mais pobres do Brasil e traz um impacto significativo para esses municípios, justamente pela forma como está sendo conduzida: não há intermediários, é uma transferência de recursos direta para essas pessoas que mais precisam, quer sejam cadastrados no Bolsa Família, Cadastro Único e também os informais. Então, traz realmente um impacto significativo tanto nas famílias mais pobres, como nos municípios que mais necessitam”, analisou.

sexta-feira, 7 de agosto de 2020

  Governo do Estado e Comarcas da Região investem na melhoria do atendimento no Hospital Regional

O Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade (HCCA), em Pau dos Ferros, recebeu, nos últimos meses, uma série de investimentos que possibilitaram melhorias na assistência à saúde da população do Oeste potiguar.

Diante da pandemia do coronavírus, um aporte de recursos do Governo do Estado foi destinado ao hospital, para que se tornasse referência para atendimento aos casos de Covid-19 no Alto Oeste. Foram adquiridos monitores de sinais vitais, reanimadores manuais, além de móveis para composição dos leitos destinados a pacientes com a Covid-19, sendo dez leitos de UTI, seis leitos de enfermaria e dois leitos de estabilização.

O diretor do hospital, Raimundo Farias, ressalta a importância dos investimentos feitos pelo Governo do Estado, mesmo diante das dificuldades em virtude da pandemia, para a melhoria da assistência aos 37 municípios do Alto Oeste potiguar. “Também tivemos investimentos na área não-Covid, com aquisição de monitores, respiradores, reanimadores manuais, bem como um arco cirúrgico, raio-x digital, aparelho de ultrassom, todos instalados e em funcionamento no hospital, dando suporte ao diagnóstico e levando para a população uma assistência a saúde com dignidade”, disse.

Além dos leitos e equipamentos, foram garantidos os insumos necessários ao pleno funcionamento dos leitos, como filtros, sistemas de aspiração, válvulas, além da rouparia de uso dos pacientes, como toalhas, lençóis e mantas.

A montagem dos leitos Covid também foi possível graças a diversas doações realizadas, entre elas, 15 camas e 40 colchões foram doados pelas Comarcas de Alexandria, Luís Gomes, Martins, e Pau dos Ferros, no valor de R$ 143 mil. A quantia também foi utilizada para compra de Equipamentos de Proteção Individual e filtros HMEF, utilizados em respiradores.

Os novos investimentos se somaram a melhorias feitas anteriormente, como a aquisição de monitores, ventiladores pulmonares, além das novas instalações da área de urgência e emergência, inauguradas em setembro de 2019 e financiadas pelo programa Governo Cidadão, com recursos do Banco Mundial. Na ocasião foram feitas melhorias em pisos, paredes, esquadrias, rede elétrica e hidrossanitárias.

“Estamos completando um ano da abertura do novo setor de urgência do hospital de Pau dos Ferros, que aumentou a sua capacidade de atendimento, com leitos de estabilização, leitos de pequenas cirurgias e atendimento com classificação de risco”, lembra o diretor.

O Hospital Regional Dr. Cleodon Carlos de Andrade atende aos casos de urgência e emergência de baixa e média complexidade na região do Alto Oeste Potiguar, contando com um total de 79 leitos, sendo 10 de UTI, 20 leitos de urgência, 10 leitos de observação de pediatria e 39 leitos clínicos.

Dentro da regionalização dos serviços de saúde a unidade também foi preparada para os atendimentos durante a pandemia com leitos exclusivos Covid, sendo 11 de UTI, 6 de enfermaria e 2 de estabilização. Cerca de 700 profissionais atuam no hospital, entre servidores efetivos, terceirizados e contratos temporários.

Água Nova-RN: Líder político, Iromar Carvalho, foi o aniversariante desta quinta-feira, 06

 Nesta data, no ano de mil novecentos e alguma coisa, nasceu um cidadão que, mais adiante, tornar-se-ia um dos maiores líderes políticos do município de Água Nova e da região do Alto Oeste Potiguar. Trata-se, pois, de IROMAR CARVALHO.

Partindo do princípio de que “liderança não se compra, conquista-se”, ele tem usado essa qualidade, ao longo da sua atividade pública, no intuito de conduzir as pessoas para fazerem o que se requer delas de maneira mais eficiente e humana possível.

Arraigado à “Terra de Nossa Senhora de Fátima”, vive, diuturna e incansavelmente, em função das causas voltadas para o desenvolvimento do município e do bem-estar do povo água-novense.

Seu jeito simples e empático tem feito com que granjeasse o respeito, carinho e admiração de todos em sua volta; independentemente de cor, credo ou posição social. Essa é a postura de um homem que só possui uma cara. Daí por que afirmar que arrogância e prepotência inexistem no seu dicionário.

IROMAR Carvalho é casado com MAURA Nunes, com a qual fez vir ao mundo – para dar continuidade à espécie, em consonância com os ditames da Bíblia – os filhos IROMAR Júnior, IONÁRIA Carvalho e RAFAELA Carvalho.

O Blog estende-lhe efusivos votos de parabéns e roga aos céus invisíveis que lhe dê vida longeva

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

 Apodi-RN: Hospital Regional ganha 3 leitos de UTI para Covid-19

Como parte do plano de expansão dos leitos para enfrentamento à pandemia da Covid-19 no RN, o Hospital Regional Hélio Morais Marinho, em Apodi, ganhou três novos leitos de UTI exclusivos para pacientes com a doença. Os leitos foram cadastrados nessa terça-feira (05), no Regula RN, sistema de regulação dos leitos no estado, e já se encontram em funcionamento.

Além dos novos leitos de cuidados intensivos, o hospital dispõe de 10 leitos clínicos, totalizando assim, 13 leitos destinados ao atendimento de pacientes com Covid-19. Segundo o diretor da unidade, Alysson Goes, até o próximo dia 15, mais dois leitos de UTI devem ser implantados. Para isso, o hospital vem passando por adequações na sua estrutura, de modo a dar suporte aos equipamentos a serem usados nos leitos.

A ampliação dos leitos fortalece a assistência à população dos municípios da 2ª Região de Saúde. “É de grande valia a abertura dos novos leitos, para dar suporte à região Oeste, servindo, ainda, como retaguarda para os hospitais regionais de Mossoró e Pau dos Ferros. Fizemos, também a modernização dos laboratórios, com a aquisição de novos equipamentos, inclusive com a instalação de um gasômetro, para fazer o acompanhamento dos pacientes. Essas melhorias são ferramentas fundamentais para fortalecer o combate à covid-19 na região e no RN”, destacou o diretor Alysson Goes.

Para garantir o atendimento à população, a equipe de funcionários do hospital foi reforçada, com mais 20 profissionais de diversas especialidades, como enfermeiros, técnicos de enfermagem, nutricionistas e fisioterapeutas. Além disso, foi aumentada a escala de médicos atuantes por meio de cooperativa, em contrato já existente.

  O Bonde do MEC Print Twitter Facebook Messenger WhatsApp